quarta-feira, 30 de maio de 2012

se divertindo com as tirinhas 7




A verdadeira historiia dos três porquinhos

A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS TRÊS PORQUINHOS


Em todo o mundo, as pessoas conhecem a história dos Três Porquinhos. Ou pelo menos, acham que conhecem. Mas, eu vou contar um segredo. Ninguém conhece a história verdadeira, porque ninguém jamais escutou o meu lado da história.

Eu sou o lobo Alexandre T. Lobo. Pode me chamar de Alex. Eu não sei como começou este papo de Lobo Mau, mas está completamente errado. Talvez seja por causa de nossa alimentação. Olha, não é culpa minha se lobos comem bichinhos engraçadinhos como coelhos e porquinhos. É apenas nosso jeito de ser. Se os cheeseburgers fossem uma gracinha, todos iam achar que você é Mau.

Mas como eu estava dizendo, todo esse papo de Lobo Mau está errado. A verdadeira história é sobre um espirro e uma xícara de açúcar.

No tempo do Era Uma Vez, eu estava fazendo um bolo de aniversário para minha querida vovozinha. Eu estava com um resfriado terrível, espirrando muito. Fiquei sem açúcar.

Então resolvi pedir uma xícara de açúcar emprestada para o meu vizinho. Agora, esse vizinho era um porco. E não era muito inteligente também. Ele tinha construído a casa de palha. Dá para acreditar? Quero dizer, quem tem a cabeça no lugar não constrói uma casa de palha.É claro que sim, que bati, a porta caiu. Eu não sou de ir entrando assim na casa dos outros. Então chamei: “Porquinho, você está aí?” Ninguém respondeu.

Eu já estava a ponto de voltar para casa sem o açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha. Foi quando meu nariz começou a coçar. Senti o espirro vindo. Então inflei. E bufei. E soltei um grande espirro.

Sabe o que aconteceu? Aquela maldita casa de palha desmoronou inteirinha. E bem no meio do monte de palha estava o Primeiro Porquinho – mortinho da silva. Ele estava em casa o tempo todo. Seria um desperdício deixar um presunto em excelente estado no meio daquela palha toda. Então eu o comi. Imagine o porquinho como se ele fosse um grande cheeseburger dando sopa.

Eu estava me sentindo um pouco melhor. Mas ainda não tinha minha xícara de açúcar. Então fui até a casa do próximo vizinho. Esse era um pouco mais esperto, mas não muito. Tinha construído a casa com lenha. Toquei a campainha da casa com lenha. Ninguém respondeu. Chamei: “Senhor Porco, senhor Porco, está em casa?”

Ele gritou de volta: “Vá embora Lobo. Você não pode entrar. Estou fazendo a barba de minhas bochechas rechonchudas”. Ele tinha acabado de pegar na maçaneta quando senti outro espirro vindo. Inflei. E bufei. E tentei cobrir minha boca, mas soltei um grande espirro. Você não vai acreditar, mas a casa desse sujeito desmoronou igualzinho a do irmão dele

Quando a poeira baixou, lá estava o Segundo Porquinho – mortinho da silva. Palavra de hora. Na certa você sabe que comida estraga se ficar abandonada ao relento. Então fiz a única coisa que tinha de ser feita. Jantei de novo. Era o mesmo que repetir um prato. Eu estava ficando tremendamente empanturrado. Mas estava um pouco melhor do resfriado.

E eu ainda não conseguira aquela xícara de açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha. Então fui até a casa do próximo vizinho. Esse sujeito era irmão do Primeiro e do Segundo Porquinho. Devia ser o crânio da família. A casa dele era de tijolos. Bati na casa de tijolos. Ninguém respondeu. Eu chamei: “Senhor Porco, o senhor está?” E sabe o que aquele leitãozinho atrevido me respondeu? “Caia fora daqui, Lobo. Não me amole mais.”

E não me venham acusar de grosseria! Ele tinha provavelmente um saco cheio de açúcar. E não ia me dar nem uma xicrinha para o bolo de aniversário da minha vovozinha. Que porco! Eu já estava quase indo embora para fazer um lindo cartão em vez de um bolo, quando senti um espirro vindo. Eu inflei. E bufei. E espirrei de novo.

Então o Terceiro Porco gritou: “E a sua velha vovozinha pode ir às favas.” Sabe sou um cara geralmente bem calmo. Mas quando alguém fala desse jeito da minha vovozinha, eu perco a cabeça. Quando a polícia chegou, é evidente que eu estava tentando arrebentar a porta daquele Porco. E todo o tempo eu estava inflando, bufando e espirando e fazendo uma barulheira.

O resto, como dizem, é história.
Tive um azar: os repórteres descobriram que eu tinha jantado os outros dois porcos. E acharam que a história de um sujeito doente pedindo açúcar emprestado não era muito emocionante. Então enfeitaram e exageraram a história como todo aquele negócio de “bufar, assoprar e derrubar sua casa”.

E fizeram de mim um Lobo Mau. É isso aí. Esta é a verdadeira história. Fui vítima de armação. Mas talvez você possa me emprestar uma xícara de açúcar”.

Autor desconhecido

Os três porquinhos

http://www.contandohistoria.com/ostresporquinhos.htm

quinta-feira, 3 de maio de 2012

SE DIVERTINDO COM AS TIRINHAS DA TURMA DA MÔNICA JOVEM



APRENDENDO A CRIAR UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS

         APRENDENDO A CRIAR UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS

1.  Escolha o roteiro de uma história.
2.  Adapte o roteiro para história em quadrinhos, separando as sequencias de falas em quadrinhos.
3.  Veja quantos quadrinhos sua história inteira vai ter, tentando  descobrir de quantas páginas você precisará para sua história.
4.  Em seguida escolha a disposição, o formato dos quadrinhos e calcule a quantidade de quadrinhos que será usado em cada página.
5.   Desenhe um esboço da história, colocando cada sequencia de fala em um quadrinho.
6.  Comece sempre pelo texto, depois faça os desenhos.  Para não correr o risco de se empolgar com o cenário, os personagens, e depois não  sobrar espaço para os balões no quadrinho, ficando tudo encolhido e ninguém conseguindo ler direito.
7.  Use sempre letra maiúscula no inicio das frases. Capriche bem nas letras para ficarem mais ou menos do mesmo tamanho.  Destaque palavras importantes ou gritos com cores mais fortes ou letra maiúscula.
8.  Escreva as letras antes de fazer o balão em torno delas.
9.  Após distribuir os textos e fazer os balões, faça a ilustração soltando sua criatividade. Qualquer coisa que existe pode virar um personagem de quadrinhos. Mesmo bem simples. Basta um par de olhos, duas pernas ou qualquer característica dos seres humanos. Basta estar de acordo com o assunto que está sendo falado.
10.               Capriche no final da história, pois ele é muito importante. O final deve trazer uma surpresa para surpreender o leitor.

DICAS
Ø Quando souber como será sua história, invente um título para ela. Lembre-se de deixar espaço no início da primeira página;
Ø Evite escolher cenas complicadas demais pra desenhar;
Ø Evite frase muito comprida. Tente eliminar as ideias repetidas ou que não fará falta;
Ø Use os balões adequados com a fala dos personagens;
Ø Faça a lápis primeiro. Assim dá pra mudar algo errado, melhorando o resultado final do texto;
Ø Não conte a sua história para ninguém até terminar de desenhar seus quadrinhos. A empolgação é um fator importante para a realização de uma obra desse tipo. Se você contar sua história, se sentirá parcialmente satisfeito e possivelmente desistirá de fazer a história em quadrinhos;
Ø Publique ou mostre para os amigos. Afinal, serão os seus leitores que lhe ajudarão a "endireitar" a sua história.